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Terreno, perfil do imóvel e tipo de contrato dão segurança às cotas de empreendimento imobiliário

  • setembro 29, 2022
  • por admin

Na hora de investir, é importante estar sempre atento a dois fatores essenciais: segurança e lucratividade. Afinal, por um lado, ninguém deseja colocar seu patrimônio em algo pouco confiável e perder noites de sono correndo riscos. Por outro, de nada adianta estar seguro se os rendimentos forem baixos e você ver seu poder de compra ser corroído pela inflação.

No caso das cotas de empreendimento imobiliário, o momento em que o investidor entra no negócio é o fator que assegura as altas taxas de lucro, que podem ir de 16% a 24% ao ano.

Como a pessoa adquire uma cota quando o projeto ainda está em obras, ela paga pelo seu custo de construção. Já quando o imóvel é lançado e está com todos os documentos prontos, ele é colocado à venda por um valor bem mais elevado, e essa diferença entre o custo de construção e o preço de mercado torna possível obter um lucro tão considerável sobre o capital. Agora que já sabemos como funcionam os lucros das cotas de empreendimento, vamos entender um pouco mais sobre os fatores que trazem segurança para o investidor.

 

Vantagens de um projeto em andamento

Boa parte das construtoras abrem rodadas de investimento antes de o empreendimento receber o sinal verde da Prefeitura. Em um estágio tão inicial, quando o terreno sequer foi comprado, muitas coisas podem dar errado. A começar pelo próprio projeto, que pode apresentar problemas, necessitar de adaptações, ou simplesmente não ser aprovado.

Por esse motivo, é importante buscar empreendimentos em estágios mais avançados. Afinal, caso ocorram imprevistos, o fato de o terreno já ser da construtora garante a operação financeira aos cotistas. Além disso, quando o investidor entra com as obras já em andamento, os recursos vão diretamente para itens como compra de tijolos e pagamento de mão de obra, ou seja, elementos que fazem a construção avançar e trazem valorização.

 

Perfil do imóvel facilita a venda

O segundo ponto ao qual o investidor deve estar atento é o perfil do projeto em que ele está entrando, afinal o seu retorno está diretamente ligado ao sucesso de vendas do empreendimento. Isso significa que, quanto menos unidades tiver o empreendimento, mais garantida será a operação, pois a incorporadora não terá trabalho em vendê-las.

Como o déficit habitacional brasileiro é de 8 milhões de famílias, com previsão de chegar a 11 milhões nos próximos oito anos, apartamentos com baixo valor de condomínio e cujas áreas vão de 30m2 a 45m2 acabam tendo mais saída do que imóveis de luxo, por exemplo. Portanto, investir em empreendimentos populares é a melhor forma de o cotista reduzir seus riscos.

 

Investidor entra como sócio participante/oculto

Para completar, a terceira segurança oferecida pelas cotas está na forma com que o acordo é celebrado junto à construtora, através da chamada Sociedade em Conta de Participação, respaldada pela lei 10.406/2002 do código civil brasileiro.

Neste instrumento jurídico, a empresa responsável pelo projeto entra como sócia ostensiva, recolhendo os impostos sobre o total do empreendimento, enquanto o investidor aparece apenas como sócio participante/oculto, aportando valores e recebendo dividendos.

Na prática, o cotista não tem qualquer tipo de obrigação jurídica sobre o negócio. Ou seja, caso ocorra um problema, o investidor não é responsabilizado na justiça porque ele não aparece. Além disso, na hora de apurar os resultados, o sócio oculto não paga nenhum tipo de imposto, pois recebe os lucros na forma de dividendos, que não são tributados no Brasil.