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Imóvel popular traz estabilidade em meio a ano eleitoral

  • setembro 29, 2022
  • por admin

Em um país complexo como o Brasil, é muito difícil fazer qualquer previsão relacionada às urnas. No entanto, uma coisa é certa: em anos eleitorais, a economia vai oscilar. Isso sempre acontece porque toda troca no poder vem acompanhada de incertezas, e essas dúvidas se refletem em maiores riscos para o investidor.

Desse modo, a cada quatro anos, é comum que as pessoas busquem refúgio em alternativas mais seguras para colocar seu patrimônio, visando se prevenir de toda a volatilidade trazida pelas votações. E o mercado imobiliário, por ser um setor tradicional e sólido, é um dos mais lembrados neste momento.

 

Tempo de incertezas

Cada ciclo eleitoral é único, mas as oscilações trazidas por essa época costumam ser as mesmas. Quando são divulgadas novas pesquisas de intenção de votos, o mercado reage conforme a expectativa do impacto que os candidatos mais bem posicionados podem trazer para o desenvolvimento econômico.

Como a venda de ações se dá por meio das previsões, notícias como realização de debates ou qualquer fala de impacto dos presidenciáveis têm potencial de gerar grandes variações no curto prazo, tanto em relação ao câmbio quanto à bolsa. Além disso, os juros e a inflação, que já estão elevados, também tendem a ser afetados, aumentando a percepção de que é preciso ter cuidado com o mercado financeiro e diversificar investimentos.

 

Preço dos imóveis tende a ser constante

Na prática, a possibilidade de haver troca no comando do país e a chance de mudanças profundas na política de condução da economia faz com que muitos investimentos sejam adiados para depois das eleições, quando as coisas tendem a se estabilizar pelos próximos quatro anos. Diante da incerteza, empresários ficam cautelosos, consumidores adiam compras, e a economia reduz seu ritmo. Nesse contexto, setores tradicionais ganham força entre aqueles que querem evitar riscos.

Ao contrário do mercado financeiro, que reage a qualquer acontecimento com movimentos bruscos, o preço dos imóveis tende a ser constante e valorizar ao longo do tempo. Isso significa que, mesmo durante um ano eleitoral, o patrimônio não perderá o valor. Pelo contrário, vai gerar ganhos para o proprietário.

A depreciação de um imóvel é um evento raro, e depende muito mais de fatores específicos, como falta de manutenção do imóvel ou problemas da região onde está localizado, do que do contexto vivido pela economia.

 

As vantagens do popular

No caso do mercado imobiliário, chama atenção sua capacidade de resistir a crises, especialmente quando se trata de lançamentos focados no público de baixa renda, pois grande parte dos recursos utilizados por este segmento vem do FGTS. Ou seja, esse capital continua entrando e fica disponível para o trabalhador assalariado independentemente da situação do país.

Diferentemente dos imóveis de alto padrão, que sofrem com o aumento dos juros, as taxas para a compra da casa própria continuam atrativas e houve aumento no subsídio para as camadas mais populares.

Além disso, a expectativa para 2023 é de juros para crédito imobiliário abaixo de dois dígitos e que a Selic chegue a patamares reduzidos e atraentes para movimentar o acesso ao crédito.

Portanto, aqueles que querem fugir do clima de incerteza trazido pela eleição encontram a estabilidade que procuram no mercado imobiliário, especialmente se direcionarem seus recursos para lançamentos populares, que tendem a se manter aquecidos mesmo diante de crises. E toda essa segurança não significa abrir mão de bons lucros, afinal é possível encontrar taxas bastante atrativas no setor, como as oferecidas pelas cotas de empreendimento, que dão um retorno de 16% a 24% ao ano sobre o investimento, cobrindo a inflação e garantindo lucros.