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Mercado imobiliário é porto seguro em meio a guerras e crises

  • setembro 29, 2022
  • por admin

No último dia 25 de fevereiro, as bolsas ao redor do mundo abriram o pregão com fortes oscilações. Horas antes, a Rússia lançava os primeiros mísseis em direção à Ucrânia, dando início a uma guerra que trouxe instabilidade à economia do planeta.

Desde então, um dos setores mais afetados é o mercado financeiro, que vê o preço de commodities como petróleo e trigo disparar, enquanto empresas de outros setores despencam. Em um cenário como esse, é comum investidores voltarem os olhos a opções menos suscetíveis a riscos.

No caso do Brasil, o mercado imobiliário é uma das alternativas mais lembradas. E as cotas de empreendimento também se revelam uma ótima opção, por garantir bons lucros em meio à inflação elevada.

 

Dúvidas trazidas por uma guerra

Um dos efeitos mais sensíveis de uma guerra é a imprevisibilidade. Isso acontece pois é impossível saber ao certo quanto tempo um conflito irá durar e muito menos qual será sua extensão. À medida que o tempo passa e as batalhas prosseguem, o clima de tensão diplomática mantém o planeta sob a ameaça constante de outros países se envolverem no conflito. Além disso, diretamente, a produção das nações em guerra vai sendo cada vez mais afetada.

 

Petróleo e trigo em risco

No caso da Rússia, pesa o fato de se tratar de um dos maiores produtores de petróleo, e qualquer empecilho no fornecimento deste produto afeta o PIB global. Mais do que apenas encarecer combustíveis, o preço do barril impacta todos os outros setores, afinal, o petróleo é utilizado no transporte de quase tudo o que se produz no mundo.

Outro segmento bastante impactado pela guerra entre Rússia e Ucrânia é o agrícola, especialmente o trigo, pois ambos os países respondem por 28% da exportação global. Como este cereal é matéria-prima para uma série de outros produtos, o resultado é uma escalada global no custo dos alimentos. E quando a oferta de dois itens tão essenciais como trigo e petróleo é afetada, isso se reflete na inflação.

Diante disso, a bolsa de valores, que já vinha se mostrando arriscada com as oscilações trazidas pelo conflito, perde mais atratividade, pois é necessário ter ganhos cada vez maiores para compensar a diminuição do poder de compra da moeda. Assim, a saída para muitos investidores é alocar seus recursos em opções que tendem a apresentar melhores resultados em meio à instabilidade.

 

Onde encontrar lucro e segurança?

Nesse sentido, o mercado imobiliário representa uma excelente opção para proteger o patrimônio. Como o déficit habitacional do Brasil é elevado, o segmento consegue se manter em atividade mesmo durante períodos de crise. Prova disso é que, apesar da pandemia, o setor cresceu 26% em 2020, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Mas como a inflação encerrou o ano passado acima dos 10%, não basta alocar o dinheiro em algo teoricamente mais estável. É preciso procurar também taxas de lucro que superem a alta dos preços. E as cotas de empreendimento imobiliário cumprem esse papel, pois trazem retorno entre 16% e 24% ao ano sobre o capital aplicado.

Porém, mesmo o mercado imobiliário não fica completamente imune ao cenário atual. Um dos efeitos mais sentidos pelo setor é o encarecimento do crédito, que desestimula investimentos. A recomendação, portanto, é buscar projetos com poucas unidades para comercializar e que estejam em um perfil mais popular, dentro ou próximo da faixa do programa Casa Verde e Amarela.

Desse modo, mesmo que as vendas sofram impacto com a crise, a construtora não terá dificuldades para negociar todos os imóveis e garantir o retorno esperado pelos cotistas.