Ao longo de décadas, as cotas de empreendimento imobiliário estiveram entre as modalidades de investimento mais seguras e rentáveis do mercado, afinal proporcionam retornos anuais entre 18% e 24% com aportes na construção civil, um dos segmentos mais estáveis do país. Contudo, seu acesso ficava restrito a pessoas com alto poder aquisitivo, que representam um percentual pequeno da população.

Felizmente, nos últimos anos, uma série de mudanças ajudaram a modernizar o produto, abrindo a possibilidade de um número muito maior de pessoas desfrutar de seus benefícios. Veja a seguir as principais evoluções que foram capazes de popularizar e tornar o modelo ainda mais atraente.

De milhões para R$10 mil

Se antes as construtoras buscavam facilitar a gestão dos recursos oferecendo cotas de empreendimento apenas para milionários, hoje já é possível encontrar no mercado opções de investimento muito mais acessíveis. Desde modo, com valores a partir de R$10 mil, a pessoa consegue se tornar parceira de um empreendimento em construção. Ao final das obras, ela obtém ótimos retornos sobre o capital com a comercialização das unidades.

Projeto aprovado e obras iniciadas

Imagine colocar suas economias em um projeto que mal saiu do papel, ainda não possui terreno e muitas vezes sequer está aprovado junto às autoridades. Pois até alguns anos atrás esta era a única opção para se tornar cotista de um empreendimento imobiliário. Caso surgisse algum problema no processo de aprovação junto à prefeitura, as pessoas não tinham nem mesmo um terreno como garantia. No entanto, hoje é possível encontrar projetos que disponibilizam as cotas já com as obras em andamento, o que traz uma segurança muito maior ao investidor.

Lucro antecipado

Outra barreira de acesso às cotas de empreendimento é o fato de o capital ficar parado por anos até as obras serem concluídas, as unidades vendidas, e a pessoa finalmente receber o retorno de seus aportes. Como nem todos podem se dar ao luxo de deixar o patrimônio parado por longos períodos sem receber nem um centavo, muitos deixavam de investir. Atualmente, existem construtoras que antecipam o lucro em pagamentos mensais, rentabilizando a carteira desde o início do contrato.

Sob medida para vender

Como o lucro das cotas de empreendimento está diretamente ligado ao sucesso na venda de todas as unidades, um projeto com 200 apartamentos terá maior dificuldade em rentabilizar os investidores do que um prédio com apenas 20 imóveis. Visando trazer maior segurança para os cotistas, algumas construtoras que recorrem às cotas para financiar suas obras priorizam empreendimentos de perfil popular, que tem maior saída no mercado, e com um volume menor de unidades, para facilitar a comercialização total do projeto.