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Lucro x praticidade: saiba qual investimento do mercado imobiliário une melhor esses dois fatores

  • setembro 29, 2022
  • por admin

Para saber se um investimento vale a pena, é preciso considerar, além do lucro, todo o tempo gasto e o trabalho que o investidor terá. No caso do mercado imobiliário, apesar da segurança trazida pelo setor, há muitas situações em que a pessoa precisa de um conhecimento especializado para diminuir os riscos e ampliar as chances de fazer um negócio vantajoso.

No entanto, existem opções neste segmento que conseguem aliar uma boa margem de lucro com praticidade para o investidor, como as cotas de empreendimento imobiliário. Veja a seguir um comparativo do trabalho que o investidor tem com esta modalidade em relação a quem compra imóvel para alugar, em leilão ou na planta.

 

Imóvel para alugar

Quem adquire imóvel para alugar não tem a vantagem de contar com a equipe de marketing e vendas de uma construtora a seu favor. Desse modo, o investidor terá de fazer por conta própria todo o trabalho de pesquisa sobre localização, estrutura de comércio e serviços na região, perfil do imóvel e do poder aquisitivo do público para o qual pretende alugar, de modo a reduzir as chances de seu patrimônio ficar vago por muito tempo.

Tudo isso, além de tomar um tempo considerável, envolve uma série de riscos, afinal nem todo investidor é especialista em mercado imobiliário para tomar as decisões mais acertadas. No final das contas, tamanho esforço acaba sendo pouco compensador, pois o aluguel rende, em média, de 6% a 8% ao ano de lucro, bem abaixo do índice de inflação de 2021, que foi superior a 10%.

 

Imóvel em leilão

Se adquirir imóvel para alugar já envolve cautelas, no caso do leilão esses cuidados precisam ser redobrados e demandam conhecimentos ainda mais especializados. Isso porque muitas propriedades costumam ser anunciadas por preços reduzidos por se localizarem em lugares perigosos ou precisarem de muitos reparos elétricos e hidráulicos, por exemplo.

Além disso, é preciso verificar se o local que será objeto de leilão está desocupado, caso contrário será necessário entrar com um processo de despejo, que pode se estender por anos e gerar dores de cabeça, especialmente se dentre os moradores houver idosos e crianças.

Por fim, há ainda a necessidade de se informar sobre a existência de dívidas com condomínio e IPTU, e descobrir de quem é a responsabilidade de quitá-las. No fim das contas, torna-se essencial visitar o imóvel pessoalmente antes de arrematá-lo, para ter uma perspectiva mais realista dos gastos que serão necessários para realizar as reformas e manutenções.

Para completar, pode ser necessário contratar uma assessoria jurídica para analisar o imóvel e identificar a existência de processos judiciais contra o antigo proprietário.

 

Imóvel na planta

Ainda que muitas pessoas acreditem que comprar imóvel na planta seja vantajoso, a verdade é que a maioria das grandes construtoras já vendem o apartamento pelo seu preço de mercado mesmo antes da construção. E ao contrário do imóvel pronto, o investidor precisa ter uma série de cuidados adicionais para fazer um bom negócio, pois ao comprar algo na planta, na verdade você está comprando a promessa de que ele será entregue.

Assim, além de pesquisar sobre a região do empreendimento e o perfil de público a que o projeto se destina, é necessário se informar também sobre o histórico da construtora e se suas obras costumam atrasar.

Outro ponto para ficar atento é se as promessas feitas pelos corretores de plantão estão presentes no contrato, para que você não seja surpreendido por uma unidade com revestimentos trocados, com má qualidade do acabamento, entre outras coisas.

No fim das contas, o investidor acaba tendo muito mais trabalho para obter um lucro pouco significativo na comparação com o imóvel já finalizado.

 

Cotas de empreendimento imobiliário

Uma das vantagens das cotas de empreendimento imobiliário, além da alta taxa de lucro anual, que vai de 16% a 24%, é justamente as facilidades que elas trazem para o investidor. Isso acontece porque o cotista usa os recursos e conhecimentos especializados da construtora a seu favor, incluindo todo o processo de construção da incorporadora, seu time de marketing e a equipe comercial.

Na prática, o investimento quase não toma tempo e nem gera trabalho, pois a missão de vender para o cliente final fica a cargo da empresa que está tocando o projeto, enquanto o cotista entra apenas como sócio oculto, sem nenhuma responsabilidade sobre as obras.

Ao investidor, cabe apenas a missão de adquirir a cota abaixo dos valores de mercado atuais da região, de modo a garantir seu lucro na compra. Além disso, ele pode fazer um acompanhamento básico, que inclui conhecer de perto a construção, verificar se possui alvará, se o projeto foi aprovado e qual a previsão de entrega dos imóveis. Durante as obras, também é importante acompanhar os resultados do empreendimento e a saúde patrimonial da construtora.