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Custo e burocracia tornam lotear terreno pouco acessível frente cotas de empreendimento

  • setembro 29, 2022
  • por admin

Comprar um terreno para lotear está entre as iniciativas com melhor retorno financeiro dentro do mercado imobiliário. Apesar deste lado positivo, trata-se de um procedimento bastante complexo e que demanda recursos e alto nível de conhecimento técnico.

Além disso, leva tempo, devendo ser planejado para gerar lucro apenas no longo prazo. Somadas, essas características tornam a opção pouco vantajosa para o investidor comum frente a outras modalidades mais práticas e que também trazem ótima rentabilidade, como as cotas de empreendimento. Veja a seguir as vantagens de cada modelo.

 

Mais difícil do que parece

Lotear não é apenas medir e dividir um terreno. O proprietário deve fazer uma série de estudos no local para garantir que tudo esteja dentro da regularidade. Isso inclui procedimentos com nomes complicados e que pessoas não especializadas sequer sabem o significado, como levantamento topográfico (medição e representação em planta das características da superfície de um terreno), estudo geotécnico (voltado ao comportamento do solo às ações do homem, avaliando fatores como sua resistência a tensões), levantamento planialtimétrico (documento que descreve o terreno com suas medidas planas, ângulos e diferenças de nível), entre outros.

 

Mar de taxas e burocracia

Além da necessidade de realizar os procedimentos citados, o proprietário ainda precisa providenciar documentos, lidar com várias taxas e obter uma série de licenças junto à administração municipal. O processo é tão complicado que o ideal é ir até o órgão antes mesmo de fazer a divisão da propriedade para se informar sobre tudo o que será necessário para regularizar o projeto, pois as exigências variam de cidade para cidade.

Na prática, quanto mais lotes o terreno tiver, mais dinheiro terá de ser desembolsado. Afinal, cada um deles precisa de uma inscrição municipal própria para a cobrança de impostos.

 

Estrutura que não sai barata

Os gastos não se restringem a estudos técnicos e taxas e documentos cobrados pela prefeitura. Para viabilizar o empreendimento, é preciso também investir em processos adicionais que irão criar uma infraestrutura mínima de acordo com as características do terreno, como terraplanagem, drenagem ou até mesmo a construção de muros para limitar os lotes. Tudo isso se reflete em custos extras, e exigem que a pessoa tenha um bom capital.

 

Apoio quase obrigatório

Por se tratar de um procedimento complexo, é quase certo que a pessoa terá de recorrer a apoio especializado para dar conta de todas as exigências técnicas e burocráticas. Ou seja, essa contratação irá representar mais um custo e comprometer o rendimento final. No fim das contas, a soma dos gastos com o trabalho e tempo necessários para se ter um retorno pode não valer muito a pena e até mesmo se mostrar inviável para o investidor comum.

 

Lucros altos e de forma simples

Por outro lado, quem opta pelas cotas de empreendimento imobiliário consegue obter lucros significativos, que variam entre 18% e 24% ao ano, com muito menos dores de cabeça.

A principal missão será encontrar um bom projeto para aportar seu dinheiro. Uma vez feito isso, é possível se valer de toda a estrutura da própria construtora, que já conta com profissionais especializados nas áreas de construção civil, marketing e vendas para ajudar na comercialização das unidades, fator determinante para rentabilizar os investidores.

Outro ponto a se considerar é a ausência de impostos e taxas, que no caso das cotas são pagas pela própria construtora e pelo cliente que compra a moradia. O cotista recebe seus lucros na forma de dividendos, que são livres de Imposto de Renda.

Por fim, enquanto o retorno do loteamento de terrenos vem apenas no longo prazo, é possível contar com a renda das cotas de empreendimento todos os meses. Ou seja, 30 dias depois de realizar o aporte, a pessoa já consegue ver a primeira parcela na sua conta.