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Conheça os perfis de imóvel com maior potencial de retorno para o investidor

  • setembro 29, 2022
  • por admin

Quando o assunto é investir, boa parte dos brasileiros vê o mercado imobiliário como primeira opção. Afinal, como quase todos desejam realizar o sonho da casa própria, a alta demanda por moradia torna o setor seguro e capaz de trazer resultados positivos mesmo em períodos de crise.

Contudo, por mais que o segmento se mostre favorável a bons negócios, ele exige um plano estruturado de investimento, que deve considerar fatores como perfil do imóvel e do seu público-alvo, potencial de venda e mesmo a estrutura de condomínio oferecida. Juntos, esses elementos ajudam a determinar não apenas o sucesso do negócio, como também o prazo de retorno para o investidor. Veja a seguir os principais pontos para se considerar e evitar surpresas indesejadas.

 

A importância do potencial de venda

Há diversas formas de se negociar no mercado imobiliário, desde a aquisição do imóvel, até o investimento em fundos imobiliários ou em cotas de empreendimento. Porém, em todas elas o potencial de venda ou aluguel da propriedade desempenha um papel fundamental, pois quanto maior a facilidade para se negociar o bem, maiores as chances de retorno para o investidor em um curto espaço de tempo.

Dentre os pontos que influenciam no potencial de venda estão a condição da propriedade, a disposição dos cômodos, a localização (incluindo o valor médio do metro quadrado ao redor), a vista da propriedade, a duração e faixa de horário de exposição solar, a facilidade de acesso a transporte público e a relação de oferta e demanda da região, especialmente quanto a imóveis de valor ou perfil semelhante.

 

Público-alvo é fundamental

Para identificar o potencial de venda de um imóvel é essencial saber para quem ele se destina. Como o déficit habitacional brasileiro é de oito milhões de famílias, com previsão de chegar a 11 milhões nos próximos oito anos, apartamentos voltados à parcela da população que busca realizar o sonho da casa própria tendem a ser negociados com maior facilidade.

Isso porque, além da demanda elevada, lançamentos focados no público de baixa renda se beneficiam do fato de parte dos recursos utilizados por este segmento vir do FGTS. Ou seja, esse capital continua entrando e fica disponível para o trabalhador assalariado independentemente da situação vivida pelo país.

 

Imóveis populares saem na frente

Agora que já sabemos o perfil ideal de comprador, é hora de conhecer as características do imóvel que costuma agradar a este público. De modo geral, os imóveis populares são destinados a famílias recém-formadas. Em cidades com médias de valor do metro quadrado mais elevadas, como São Paulo e Curitiba, eles se caracterizam por apartamentos a partir de dois dormitórios, com área útil entre 30m² e 45m² e preços de até R$240 mil.

Os imóveis nessa faixa de área e valor conciliam o desejo das famílias brasileiras de classe média a baixa de adquirir um espaço próprio por um valor relativamente acessível. Além disso, eles contam com a versatilidade dada pelo segundo dormitório, que pode ter diferentes usos de acordo com as necessidades dos moradores.

Por fim, essas famílias tendem a economizar na área útil, procurando por condomínios com espaços de coworking, além de lavanderias e áreas de lazer compartilhadas, para que a conta feche na hora de comprar ou alugar um apartamento em uma grande cidade.

No entanto, essa maior estrutura não significa que as pessoas estejam dispostas a pagar taxas condominiais elevadas. A vida corrida das grandes capitais, que impossibilita os moradores de desfrutar de todos os recursos do prédio, aliada ao fato desse tipo de cobrança ter se tornado um gasto destacado no orçamento, faz com que a tendência seja fugir de projetos com cobranças elevadas e priorizar aqueles que substituem funcionários fixos por recursos e portarias eletrônicas, que reduzem os custos significativamente.